terça-feira, 3 de agosto de 2010

Afinal de Contas, pra que demorar tanto pra postar uma b*sta dessas?????

Sei que ando em divida com esse denodado blog, e sei que depois de (muitos?) posts bacanas, tenho deixado a desejar...
Eu sei, eu sei....
Prometo que nesse mês eu irei postar mais, na verdade eu ando meio sem tempo e ando bem sem criatividade, melhor dizendo, ando mal, sem criatividade.
Meus versos ultimamente só falam de amores, e sei que ninguem se interessa por isso,
Minhas musicas estão todas no mesmo tom e isso as tornam ainda mais exasperantes,
Minha cabeça continua ligada ao cachaço, não sei muito bem por quanto tempo, espero que não saia daqui tão cedo!!
Eu ando um pouco menos enfastiado e devagar com minha vida, me sinto melhor, apesar de cansado.
Saudades dos tempos de vagabundagem ocio criativo, que eu tinha tempo pra ficar vadiando o dia todo no sofa  me dedicar as coisas que eu mais gostava, é chato quando... quando... esqueci o que eu ia dizer...
Meu Deus, acho que fiz tudo que não se deve fazer em um bom post, segundo aquele cara que te dá umas dicas quando voce cria uma conta no Blogger (que "eles" sempre atualizam o texto pra parecer que a coisa é nova, sabe?!). E já que fui muito mais sesquipedal do que de costume, acho que eu vou estragar a surpresa e revelar minha identidade secreta (Suspense.... Suspense... Mais suspense ainda... Um pouquinho mais de suspense...) Hummmm... To vendo que ninguem quer saber, que cabeça a minha!! Afinal de Contas, o que interessa pra alguem saber quem é esse berdamerda que vos escreve, né?! Bem, acho que esse post já cambou mais do que deveria, é melhor interrompe-lo abruptamente com um portentoso poema de Vinicius de Moraes...  


Afff... Pelo menos uma coisa boa nessa bosta...

Soneto da Madrugada

Pensar que já vivi à sombra escura
Desse ideal de dor, triste ideal
Que acima das paixões do bem e do mal
Colocava a paixão da criatura!
Pensar que essa paixão, flor de amargura
Foi uma desventura sem igual
Uma incapacidade de ternura
Nunca simples e nunca natural!
Pensar que a vida se houve de tal sorte
Com tal zelo e tão íntimo sentido
Que em mim a vida renasceu da morte!
Hoje me libertei, povo oprimido
E por ti viverei meu ódio forte
Nesse misterioso amor perdido

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